A instabilidade no joelho é uma condição que pode comprometer a mobilidade e a qualidade de vida, causando desconforto e aumentando o risco de quedas e lesões.
Ela pode ocorrer devido a lesões nos ligamentos, fraqueza muscular ou problemas estruturais na articulação.
Se não for tratada adequadamente, pode evoluir e impactar atividades simples do dia a dia, como caminhar ou subir escadas.
Neste artigo, você vai entender melhor as causas, os sintomas e as opções de tratamento para essa condição, além da importância de buscar ajuda especializada para evitar complicações.
Acompanhe!
O que é a instabilidade no joelho e como ela afeta a mobilidade?
A instabilidade no joelho é a sensação de que a articulação está fraca, solta ou incapaz de suportar o peso do corpo, especialmente durante atividades que exigem equilíbrio e movimento.
O joelho é uma articulação complexa, composta por diversas estruturas, como ligamentos, meniscos, cartilagem e músculos, que trabalham juntas para proporcionar estabilidade.
Quando qualquer uma dessas partes sofre lesão ou desgaste, a estabilidade do joelho é comprometida, resultando na sensação de instabilidade.
Dessa forma, pessoas com joelho instável têm um risco elevado de quedas, especialmente em idosos, e a prática de esportes se torna quase impossível.
Quais fatores podem causar essa condição?
A instabilidade no joelho pode ser provocada por diversos fatores, entre elas, destacamos:
- Lesões ligamentares traumáticas: entorses ou rompimento de ligamento do joelho, resultantes de atividades esportivas ou acidentes, podem levar à instabilidade articular;
- Frouxidão ligamentar congênita ou adquirida: algumas pessoas nascem com ligamentos mais frouxos, enquanto outras desenvolvem essa condição devido ao envelhecimento ou a microtraumas repetitivos;
- Lesões meniscais: danos nos meniscos, que atuam como amortecedores entre o fêmur e a tíbia;
- Luxação patelar: o deslocamento da patela de sua posição normal, seja por trauma ou por alterações anatômicas;
- Artrose no joelho: o desgaste progressivo da cartilagem articular pode levar à instabilidade do joelho, especialmente em estágios avançados da doença;
- Alterações anatômicas: condições como patela alta ou displasia da tróclea podem predispor a episódios de instabilidade patelar;
- Fraqueza muscular: músculos ao redor do joelho enfraquecidos podem não fornecer suporte adequado, contribuindo para a instabilidade;
- Obesidade: o excesso de peso aumenta a carga sobre o joelho, podendo sobrecarregar as estruturas estabilizadoras;
- Movimentos repetitivos ou esforço exagerado: atividades que envolvem movimentos repetitivos ou esforço excessivo podem provocar instabilidades articulares.
Quais são os sintomas mais comuns da instabilidade no joelho?
A instabilidade no joelho manifesta-se por diversos sintomas, como por exemplo:
- Dor no joelho: sensação dolorosa que pode surgir imediatamente após a lesão ou desenvolver-se gradualmente, especialmente durante atividades que exigem suporte de peso ou movimentos do joelho;
- Inchaço (edema): acúmulo de líquido na articulação, resultando em aumento de volume e sensação de rigidez;
- Sensação de falseio ou instabilidade: percepção de que o joelho pode “falhar” ou não suportar o peso corporal adequadamente, levando a episódios de desequilíbrio;
- Estalos ou crepitações: ruídos audíveis ou sensação de estalos durante o movimento do joelho, indicando possíveis irregularidades na articulação;
- Limitação de movimento: dificuldade em estender ou flexionar completamente o joelho;
Como realizamos o diagnóstico dessa condição?
Inicialmente, realizamos uma anamnese para compreender os sintomas do paciente, como dor, inchaço e sensação de falseio, além de investigar o histórico de traumas ou lesões na articulação.
Em seguida, efetuamos exames físicos específicos, como o teste de Lachman e gaveta anterior, que avaliam a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA).

No nosso blog, temos um artigo completo sobre lesão no ligamento cruzado anterior do joelho, acesse e saiba mais!
Para confirmar o diagnóstico e detalhar a extensão das lesões, solicitamos exames de imagem, como a ressonância magnética, raio-x e tomografia.
Assim, podemos avaliar as estruturas internas do joelho e identificar possíveis danos adicionais.
Como realizamos o tratamento da instabilidade no joelho? Quando a cirurgia é necessária?
Primeiramente, pensamos na causa da instabilidade, se for após algum trauma (entorse, queda, fratura) podemos tender a escolha cirúrgica. Para instabilidades secundárias a fraqueza muscular, frouxidão consideramos abordagens conservadoras, incluindo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorando a estabilidade articular.
Também podemos indicar o uso de órteses para auxiliar na estabilização durante as atividades diárias e receitar medicamentos anti-inflamatórios para aliviar a dor e reduzir a inflamação.
Porém, se essas medidas não forem eficazes ou se a instabilidade for severa, podemos encaminhar o paciente para procedimentos cirúrgicos.
As opções cirúrgicas variam conforme a causa da instabilidade e podem incluir a reconstrução de ligamentos rompidos, correção de desalinhamentos ósseos ou reparo de lesões meniscais.
Ressaltamos que a escolha do tratamento adequado deve ser feita após uma avaliação médica detalhada.
Portanto, para garantir a saúde do seu joelho e evitar complicações futuras, é essencial procurar o ortopedista ao perceber qualquer sinal de instabilidade.
Agende sua consulta agora mesmo com o especialista em joelho e recupere sua segurança ao se movimentar!